Curso de mergulho

Caros barbatanas. Como não podemos parar, já temos aí mais um curso de mergulho. A apresentação é já amanhã (dia 29 de Agosto). Se conhecerem alguém que queira fazer o curso, digam-lhe onde são as nossas instalações e apareçam. O curso vai decorrer durante o mês de Setembro (4 semanas).

Bons mergulhos

Mergulho no Navio do Norte

Pois é. Não é que depois do mergulho de manhã na Draga, com as condições já referidas na mensagem escrita pelo Pedro Nunes, fomos mergulhar mais a norte. A água à superfície até estava bastante boa mas, quando chegamos ao fundo, passou para cerca de 5 mts de visibilidade (bem bom para as nossas águas). O que é que eu posso dizer do mergulho? Fui até aos 34 mts de profundidade, com um tempo de fundo de aproximadamente 25' (claro que tive de fazer patamares!). Quanto à vida, não dá para dizer quantas fanecas, navalheiras, camarões ou congros. Eram tantos que não dava para contar. Fora isto, solhas e polvos e, pelo menos, 3 lavagantes (2 pequenos e um maiorzito). Depois, foi fechar o ferro (parece que tenho que dar umas aulas a alguém), vir para a superfície e regressar a casa com mais 2 mergulhos no "Pé de chumbo".
Vamos ver como é que o mar se comporta nos próximos dias para ver se há possibilidade de mergulhar no próximo fim de semana.

Bons mergulhos,

MMM

A Draga ou... o naufrágio dos Polvos

Apesar do inevitável receio de má visibilidade, lá saiu no Domingo de manhã o Pé-de-Chumbo carregado de valentes mergulhadores. Valentes não só pelo receio atrás referido, bem como por outros variados medos: frio, enjoo, etc.
E apesar da nortada e da vaga o pessoal lá foi na crista da onda a um dos locais mais apreciados aqui na zona: a Draga.
Descida e visibilidade quase nula, houve mesmo quem pensasse que se teria de abortar o mergulho, mas depois de alguma ambientação e de a areia ter assentado, deparamo-nos com 2 metros de visibilidade, o que já chega e sobra. Este é um mergulho de cabeça dentro dos buracos, pelo que não é necessária muita visibilidade, especialmente porque a navegação é para crianças.
O início do mergulho foi na zona das caldeiras, onde tinha ficado unhado o ferro, e logo a abrir o nosso amigo lavagante no buraco de cima da caldeira.

Interrompemos por breves minutos para que fossem feitos alguns exercícios exigidos e sempre necessários para manter os mergulhadores em plena rotina com o equipamento.
Continuamos de olhos bem abertos em direcção à proa e foi um fartote de vida: os cardumes de fanecas e afins, sargos e um polvo escondido em cada buraco.
Impressionante a quantidade de polvos, posso garantir pelo menos uns 7, estes bichos começam a dominar o naufrágio (não devem ter televisão e é só reproduzir…).

Meia volta e de volta às caldeiras, com a Fató a dar um empurrãozito a uma solha para esta se por a jeito da fotografia.

E no buraco da parte de baixo da caldeira outro lavagante. Mais uma volta e a malta começou a chegar à reserva (pena que eu ainda tinha metade da garrafa), além de que já conseguíamos ouvir o bater do dente do Alfredo.
Ficou a faltar o nosso amigo congro, mas ele que não espere pela demora, há mais marés que marinheiros e eu vou lá voltar.
Foi fechar o ferro (parece que tornei a meter água, coitado do Miguel teve de lá ir outra vez!) e subir.

Foi um final feliz em que ninguém vomitou e trouxemos na memória mais um belo de um mergulho!

P.S.: pena as fotografias não estarem à altura da qualidade do mergulho, mas a culpa é do aprendiz de fotógrafo que as tirou!

Correcção importantíssima sobre a bela tarde de 15 de Agosto

Afirmar que o mergulho da tarde foi mau, é, no mínimo, impróprio.

É preciso explicar aos mergulhadores menos experientes (19 dos 20 mergulhadores), que debaixo de água é preciso abrir os olhos! Bem, uma lanterna também ajuda...

Aplicando esta boa velha técnica, a visibilidade de menos de 1 metro, passa a ser uns bons 70 centímetros, o que é bastante mais animador e faz toda a diferença.

Há que saber apreciar a incógnita da forma como vamos encontrar o próximo obstáculo no nosso percurso subaquático: se vai ser à cabeçada ou se vamos conseguir visualizar a tempo.

E enfiem, o espectáculo começa a passar em frente aos nossos olhos.

São os Polvos (3 para ser mais preciso) ...


Um tímido Lavagante que não cabia em nenhuma das minhas panelas...


As saborosas e em elevado número Navalheiras...


E as sempre presentes fanecas...


Quando regressei ao barco, enquanto fazia o patamar de segurança pude apreciar a silhueta dos meus companheiros de embarcação dobrados sobre os flutuadores a apreciar a vida à superfície. As más línguas dizem que estavam a virar o barco...

Enfim, mais um belo mergulho no Porto.

Beijinhos e abraços.



PS - É obvio que pela descrição feita, facilmente se constata que se tratou de um mergulho de grau de dificuldade elevado e nada aconselhável a mergulhadores com pouca experiência. A medida tomada pelo Miguel de abortar o mergulho, tendo em conta a menor experiência de alguns elementos do grupo que conduzia, foi, sem sombra de dúvida, a medida acertada, a única possível face às circunstâncias. A quem viu o seu mergulho abortado, apenas posso dizer: Não desesperem nem desanimem. Há mais oportunidades. E a vossa experiência vai aumentar. Sempre que estejam debaixo de água, lembrem-se da máxima: "Não quero que este seja o meu último mergulho!"

Resumo do 15 de Agosto

Mudança radical, da água para o vinho. É o que podemos dizer deste dia de mergulho. De manhã, no "Brenha", apanhamos uma visibilidade superior a 5 mts; à tarde, na Draga, inferior a 1 metro.
Quanto ao mergulho da manhã, fomos até aos 27 mts e encontramos o barco com várias rachadelas. Nalguns pontos dava para fazer penetração mas, com muito cuidado para não ficarmos presos em cabos ou nalgum ferro mais saliente. Deu para ver a casa de banho que, pelo que eu soube, bem jeito deu a um ou a outro (a água estava fria e havia quem a quisesse aquecer). De resto, havia pouca vida. Apenas umas fanecas que não são surpresa nesta zona.
A viagem de regresso foi bem mais fácil que a de ida pois, com a ligeira nortada que estava, navegar contra o vento e a ondulação, significa "saltos de barco". Para quem foi no "pé de chumbo", a diferença nas viagens foi curta mas, para quem foi no "deep blue" (barco de um Barbatana) compreende bem o que eu quero dizer com "saltos de barco".
Quanto ao mergulho da tarde, levamos de novo os 2 barcos e, quando chegamos ao local e descemos, deparamos com uma visibilidade quase nula. Claro que a única coisa que podiamos fazer era abortar o mergulho e regressar à superfície.
Ainda houve quem fosse ver como estava no 115. Como estava ligeiramente melhor permitiu fazer um mergulho aos 6mts e ver umas navalheiras e uns carangueijos.
Resumindo, um mergulho bom de manhã e um mergulho mau de tarde.

Vamos esperar que o mar melhore para podermos fazer mais uns mergulhos.

Mergulhos no dia 15 Agosto

Não podemos parar. Temos de aproveitar enquanto o mar nos deixa, portanto, esta 3ª feira, vamos fazer mais uns mergulhos no Porto.
De manhã, para mergulhadores P2, vamos até ao Brenha. À tarde, para toda a gente, vamos até à Draga.
Para que tudo corra bem e nas melhores horas de mar, vamos ter de cumprir com os horários, isto é, de manhã saimos do barbatana às 9h e, de tarde, às 16h.
Espero por vocês.

Bons mergulhos

"Pé de chumbo" em acção

É verdade. O "Pé de chumbo" teve mais um fim-de-semana bastante activo. Vou-vos deixar aqui um pequeno resumo dos nossos mergulhos.
Tudo começou na sexta-feira ao final da tarde. O objectivo era estar no barbatana às 17h e o barco arrancar às 18h mas, como sempre, há quem chegue atrasado (qualquer dia vai haver alguém a ficar em terra!!!). Já passava das 18:30 e o barco lá arrancou com destino ao casco do Israel na Aguda. Apesar de um ou outro mal estar (entenda-se enjoo), ninguém "virou o barco". Quanto ao mergulho, teve uma duração de cerca de 35' a uma profundidade a rondar os 17 mts e com uma visibilidade superior a 5 mts. Lá encontramos as nossas amigas fanecas e navalheiras, assim como, pelo menos, 2 congros e 2 polvos. Eram quase 21:30 quando chegamos ao barbatana.
Sábado de manhã, nada melhor que um mergulhito para acordar. Mais uma vez, houve quem se atrasasse e, em vez de sairmos às 11h, saimos às 11:30 com destino à Draga da Madalena. Quando me virei para duas pessoas que nunca tinham mergulhado no Porto e lhes disse que a visibilidade podia ser pior que no Grove mas, a vida era o triplo da de lá, simplesmente sorriram como que a dizer "não gozes comigo". Depois de verem centenas de fanecas, várias navalheiras, alguns sargos, muitos congros, santolas, polvos e um lavagante grandinho e ainda por cima com uma visibilidade de aproximadamente 8 mts, lá admitiram que eu não estava a brincar quando comparava a vida no Grove com a vida no Porto. Enfim, um mergulho em cheio.
Após uma paragem para uma francesinha e uma cervejola, voltamos à água. Desta feita, fomos até ao submarino. Ao contrário do mergulho da manhã, o mar estava com uma ondulação bastante grande mas, como o grupo era experiente, lá fomos. Antes de entrar na água já houve quem "virasse o barco" (devia ser para atrair os peixinhos!!!). O pior é que uma das vezes apanhei com um bocado da "comida" dos peixinhos. Visibilidade a rondar os 5 mts e a vida do costume. Muitas fanecas, muitos congros e alguns lavagantes e polvos. Como fiquei para o fim para fechar o ferro, não assisti aos vários marinheiros de água doce que iam no barco e que enjoaram a valer enquanto esperavam que eu acabasse o meu mergulho. Foi um dia abençoado para os peixinhos e carangueijos daquela zona.
Domingo de manhã, foi a vez de visitarmos o Charneca. A vida não é tanta como nos mergulhos anteriores mas ainda deu para ver fanecas, polvos e, para meu espanto, 3 robalos. A visibilidade nem estava má (talvez 5 mts) mas, quando nos aproximavamos do fundo, levantava-se imensa suspensão e a visibilidade baixava para 1 metro. De regresso ao barbatana e uma tarde a encher garrafas para os próximos mergulhos (terça-feira é feriado).
Como podem ver, no Porto também se fazem bons mergulhos.

Saudações mergulhísticas,
MMM

Mergulhos com o "Pé de Chumbo"

É verdade,

Parece que este fim de semana vamos ter boas condições para fazer uns mergulhos aqui no Porto. Começando já na sexta-feira. Vamos fazer um mergulho aberto a toda a gente (menos de 20 mts), em princípio, num naufrágio. Sábado de manhã e sábado à tarde também estão previstos mergulhos, sendo que o da tarde, também será aberto a todos. Pelas últimas indicações, a água está com mais de 5 mts de visibilidade. A vida nos naufrágios, como toda a gente sabe, é muita.
Espero que entrem em contacto com o Miguel para se inscreverem.

Bons mergulhos

Barbatana no Submarino

Mergulho sem palavras...

Á 6ª foi de vez! O Submarino hoje deu-lhe para brincar às escondidas. Eliminou-se da equação ao Miguel e o Pedro (o outro), e os buddies Oscar e Pedro (eu) trataram de apontar e dar o tiro certeiro ao exilibris do mergulho no Porto.

O Miguel e o Nunes desceram de imediato. Eu e o Oscar ficamos a fazer companhia à Lena.

Quando finalmente acreditamos que o ferro estava agarrado (bem, para dizer a verdade nunca o duvidamos, afinal de contas tinhamos sido nós os 2 a fazer o lançamento), preparamo-nos e saltamos para a água. Começamos a descida. Visibilidade 1 metro. Olho para trás para ver se o Oscar vem atrás de mim (sim, que eu e o Nunes detectamos um certo stress neste nosso companheiro de mergulho, e como já não mergulhava à uns tempos, à que ter uma atenção especial...), e apenas vejo uma sobra a cerca de 1 metro.

Encontramos o Miguel e o Pedro Nunes a cumprirem o seu patamar. Continuamos. Finalmente a cerca de 3 metros do fundo começamos a ver areia. Tinhamos acabado de chegar ao objectivo.

A quem estiver de dieta, aconselho a dar a leitura por terminada.

Ainda não tinhamos andado 2 metros e já o Oscar me estava a chamar a atenção para um Lavagante completamente fora do buraco. Foto da praxe.


Mais 3 metros e um Congro à espreita.


30 cm acima um Polvo todo armado. 1 metro ao lado mais um Polvo entocado... O Extase estava instalado! Continuamos o mergulho. Mais um Lavagante, mas desta vez entocado. No buraco seguinte um Congro. E não me posso esquecer de referir as muitas e grandes Navalheiras e Camarões.


Passamos para estibordo do submarino e dirigimo-nos para a proa. As cavidades no topo do Submarino encontravam-se apinhadas de fanecas. Sim, já sei que me estou a repetir, mas tem de ser. As Fanecas eram grandes. Passamos por uma cavidade onde há um Congro residente. Lá estou eu a tirar a foto, quando reparo que há lá um segundo Congro. É a loucura.


Reparo que o Oscar está a começar a subir pelo casco, para se preparar par ir para o ferro. Faço-lhe sinal e arranco a todo o gás para a proa. Tinha que ir até aos tubos lança torpedos. Mais um Polvo num buraco no fundo.


Estou a virar para ficar de frente para a proa do Submarino, vejo umas antenas grandes. Simultaneamento começo a ouvir o Oscar aos gritos e vejo os alicates. Mas que alicates! E que bicho atrás desses alicates. Lá vou eu tirar a foto ao LAVAGANTE.


Entretanto já estava o Oscar a chamar-me para ir espreitar a um dos tubos lança torpedos. Era um Senhor Congro que nos aguardava. Mas era timido e não quis ficar em primeiro plano na foto...

Era hora de regressar à superficie. O Oscar fechou o ferro e lá começamos a nossa subida.


Já no barco, tivemos a oportunidade de ver o Pedro Nunes branco como a cal. É o stress de estar prestes a ser pai. Só pode ser....

Mergulhos no Porto

Meus amigos,

Não tenho boas notícias quanto aos mergulhos aqui no Porto. A água continua castanha. Não se vê um palmo à frente dos olhos.
Esta semana, é impossível fazermos mergulhos. As previsões são para que o mar acalme a partir deste fim de semana. Vamos ter esperanças...
Quando tiver mais novidades, eu aviso.