Vilarinho das Furnas
O tempo vai passando, o mar tem estado em condições péssimas e os fatos vão ficando ressequidos. No meu caso, até esta escapadinha foram 4 meses a seco. Tempo demais para um mergulhador que se preze.
A solução para dar banho ao fato, foi dar um saltinho até Vilarinho das Furnas e experimentar um mergulho em barragem.
A solução para dar banho ao fato, foi dar um saltinho até Vilarinho das Furnas e experimentar um mergulho em barragem.
A atracção é uma aldeia que ficou submergida pela construção da barragem no longínquo ano de 1972.
A paisagem exterior é deslumbrante ou não estivesse inserida no Parque Peneda Gerês.
A paisagem exterior é deslumbrante ou não estivesse inserida no Parque Peneda Gerês.
A aldeia em si encontra-se muito degradada, pelo subir e descer do nivel da barragem, que periodicamente, na época seca, faz descer o nivel das águas de tal modo que a deixa toda fora de água e assim provoca uma maior erosão destas construções.
Mesmo em época de Inverno consegue-se vislumbrar (ver foto) a parte da aldeia que fica mais alta.
A logística não é das mais fáceis, implica ir apanhar uma chave, fazer um caminho de cabras, carregar o equipamento até entrar na água e fazer tudo de novo na volta. E... a volta custa bastante, a subida até ao carro com aqueles quilos todos às costas e cheios de protecções térmicas dentro dos fatos secos fez com que o interior ficasse mais molhado do que o fato por fora!
O grupo era constituído por 5 mergulhadores (Pedro Nunes, Pedro Alves, Paulinha, Miguel Monteiro e desGraça) e duas assistentes de bancada (Val e Joana). O apoio moral e não só é sempre muito importante.
O grupo era constituído por 5 mergulhadores (Pedro Nunes, Pedro Alves, Paulinha, Miguel Monteiro e desGraça) e duas assistentes de bancada (Val e Joana). O apoio moral e não só é sempre muito importante.
Com a determinação que é reconhecida aos mergulhadores, foi equipar, meter garrafa às costas e entrar na água doce. Felizmente que reforçamos os interiores dos nossos fatos secos, pois a água estava nuns arrepiantes 8ºC.
Iniciamos o mergulho em ritmo lento para apreciarmos as ruínas (muros, escadas, portais, janelas, árvores, etc.) e tirarmos algumas fotos. A profundidade foi no ponto mais profundo de 11 metros, pelo que quando decidimos, à meia hora de mergulho, voltar para trás as nossas garrafas ainda estavam cheias, mas as mãos começavam a “queixar-se” do frio. Foram 50 minutos de mergulho e mais fazíamos não fossem as mãos congeladas.
Iniciamos o mergulho em ritmo lento para apreciarmos as ruínas (muros, escadas, portais, janelas, árvores, etc.) e tirarmos algumas fotos. A profundidade foi no ponto mais profundo de 11 metros, pelo que quando decidimos, à meia hora de mergulho, voltar para trás as nossas garrafas ainda estavam cheias, mas as mãos começavam a “queixar-se” do frio. Foram 50 minutos de mergulho e mais fazíamos não fossem as mãos congeladas.
O mergulho foi giro, diferente mas… falta vida. Nem um peixinho pequeno para amostra.
Serviu para abrir a época de mergulho…