Escapadinha
No sentido de aproveitar a presença num workshop a realizar em Faro, os dinamizadores do blog deram uns saltos para a água e aproveitaram, também, para rever uma amiga “desterrada” nessas terras longínquas. Como a escapadinha foi num tradicional fim de semana de apenas 2 dias e após uma viagem que terminou às 2 da manhã num hotel em Faro, houve que dormir a correr para estar às 8h da manhã de Sábado em Albufeira para experimentar a fauna e a flora subaquática do local.
O mergulho matinal contou com a colaboração de um centro dirigido por um simpático casal do norte (Aveiro), que nos levou a uma pedra em frente à baia de Albufeira com uma profundidade de 20 metros e uma visibilidade a rondar os 7 metros. Apesar do muito frio exterior (na casa dos 4ºC às 8h da manhã) a alma e os interiores dos fatos secos estavam bem quentes, assim como a temperatura da água que marcava 14ºC. Num fundo típico destas águas, encontramos uma fauna sem surpresas (congros, nudibranqueos, moreia, santola, sargos, abróteas, etc.), que regalaram a vista e ajudaram a manter a alma quente, sim… porque nessa altura do campeonato ainda estávamos quentes, pois acabado o mergulho e na viagem de volta já ninguém sentia as mãos nem a ponta do nariz. Depois de um bom almoço onde as ameijoas não podiam faltar, a tarde foi passada no referido workshop a tentar não adormecer e a prepararmo-nos para o mergulho nocturno na companhia dos outros colegas ali presentes.
O nocturno, também, foi em Albufeira noutra pedra e com o mesmo frio exterior. Este spot era igualmente uma pedra mas de reduzidas dimensões, porventura com mais vida por m2 do que o da manhã. Foi um mergulho calmo apesar da vaga que se tinha levantado para a noite. Aqui os sargos e as abróteas eram enormes, viu-se um polvo pequeno e os inevitáveis congros. Muito frio no regresso que abriu o apetite para o nada aconselhável banho quente a fazer vapor. Na nossa formação em mergulho sempre nos foi ensinado que não se pode voar depois de mergulhar. Como ninguém nos disse que não era possível fazer as duas coisas em simultâneo, no domingo decidimos ir mergulhar ao avião em Faro. Eu gosto de comparar este mergulho ao “nosso” submarino, pois ambos têm algo de mítico por terem uma história associada. Para além disso são 2 spots fantásticos em termos de vida, apesar de diferentes. E como se pode imaginar, foi um mergulho 5 estrelas. Profundidade máxima de 21 metros, uns 6 metros de visibilidade e um bocado de corrente. Descida e inicio de mergulho com um congro e uma moreia a partilharem a “casa”.Por baixo da asa os muitos congros iam espreitando para a fotografia. Mais moreias, cardumes de peixes de passagem, camarões, polvo, nudibranqueo, etc.Para fechar um saltinho (40 metros contra a corrente) a um dos hélices e meia volta à asa para apanhar o ferro e subir. Desta feita a viagem de regresso contou com a preciosa ajuda do chá quente e das bolachinhas.Três ideias: revigorante, sorte e a repetir. Revigorante porque por questões que nos são alheias (condições do mar) já não nos lembrávamos da ultima vez que tínhamos mergulhado. Sorte pois o WindGuru dizia que ia estar péssimo, mas o mau presságio não se confirmou. E a repetir: o mergulho do Avião B-24.
O mergulho matinal contou com a colaboração de um centro dirigido por um simpático casal do norte (Aveiro), que nos levou a uma pedra em frente à baia de Albufeira com uma profundidade de 20 metros e uma visibilidade a rondar os 7 metros. Apesar do muito frio exterior (na casa dos 4ºC às 8h da manhã) a alma e os interiores dos fatos secos estavam bem quentes, assim como a temperatura da água que marcava 14ºC. Num fundo típico destas águas, encontramos uma fauna sem surpresas (congros, nudibranqueos, moreia, santola, sargos, abróteas, etc.), que regalaram a vista e ajudaram a manter a alma quente, sim… porque nessa altura do campeonato ainda estávamos quentes, pois acabado o mergulho e na viagem de volta já ninguém sentia as mãos nem a ponta do nariz. Depois de um bom almoço onde as ameijoas não podiam faltar, a tarde foi passada no referido workshop a tentar não adormecer e a prepararmo-nos para o mergulho nocturno na companhia dos outros colegas ali presentes.
O nocturno, também, foi em Albufeira noutra pedra e com o mesmo frio exterior. Este spot era igualmente uma pedra mas de reduzidas dimensões, porventura com mais vida por m2 do que o da manhã. Foi um mergulho calmo apesar da vaga que se tinha levantado para a noite. Aqui os sargos e as abróteas eram enormes, viu-se um polvo pequeno e os inevitáveis congros. Muito frio no regresso que abriu o apetite para o nada aconselhável banho quente a fazer vapor. Na nossa formação em mergulho sempre nos foi ensinado que não se pode voar depois de mergulhar. Como ninguém nos disse que não era possível fazer as duas coisas em simultâneo, no domingo decidimos ir mergulhar ao avião em Faro. Eu gosto de comparar este mergulho ao “nosso” submarino, pois ambos têm algo de mítico por terem uma história associada. Para além disso são 2 spots fantásticos em termos de vida, apesar de diferentes. E como se pode imaginar, foi um mergulho 5 estrelas. Profundidade máxima de 21 metros, uns 6 metros de visibilidade e um bocado de corrente. Descida e inicio de mergulho com um congro e uma moreia a partilharem a “casa”.Por baixo da asa os muitos congros iam espreitando para a fotografia. Mais moreias, cardumes de peixes de passagem, camarões, polvo, nudibranqueo, etc.Para fechar um saltinho (40 metros contra a corrente) a um dos hélices e meia volta à asa para apanhar o ferro e subir. Desta feita a viagem de regresso contou com a preciosa ajuda do chá quente e das bolachinhas.Três ideias: revigorante, sorte e a repetir. Revigorante porque por questões que nos são alheias (condições do mar) já não nos lembrávamos da ultima vez que tínhamos mergulhado. Sorte pois o WindGuru dizia que ia estar péssimo, mas o mau presságio não se confirmou. E a repetir: o mergulho do Avião B-24.
Saudações mergulhísticas