Batelão e Rodelha

Na ultima sexta à noite o Pé-de-Chumbo foi fazer um nocturno ao Batelão.
Como o skiper anda com a cabeça noutros “casamentos” não acertou à primeira com o naufrágio. Descemos, subimos e tornamos a descer, o que nos penalizou em termos de azoto e consequente tempo de fundo. A outros penalizou em termos de enjoo o que os obrigou a abortar o mergulho.
Sem termos grande visibilidade, na casa dos 3 metros, foi suficiente para um mergulho com surpresas.

Descida na zona da proa, fui em direcção à ré e dou de caras (leia-se máscara) com uma colónia de santolas, para cima de dez. Todas de uma dimensão bastante agradável e que qualquer uma delas daria uma bela arrozada.

Enquanto apontava a uma santola e disparava umas fotos, apareceu entre a máquina e a santola um OSNI (objecto submarino não identificado), que afinal era uma lula com mais de meio metro de comprimento.

Também não faltavam navalheiras e camarões.

No Domingo fomos à Rodelha, local de fundo de pedras, localizado acima da Petrogal na cota dos 14 metros de profundidade.
Alguns mergulhadores foram rotinar equipamento, outros fazer exame de P2 e outros bater o dente de tão fria que estava a água, entre os 12º e os 13º C. Ainda houve quem tivesse feito tudo ao mesmo tempo…
O local apresentava uma visibilidade na casa dos 6 metros, mas não tem grande interesse.
Aproveitou-se um polvo, algumas fanecas, navalheiras e muitos camarões. E um bom passeio de barco, pois o mar estava calmo.

P.S.: devido à suspensão as fotos ficaram muito más, mas elucidativas das espécies vistas. Aqui ficam as desculpas de um mau fotógrafo com um mau equipamento.